segunda-feira, 10 de março de 2014

Sensível demais

A súplica se multiplica.
De olhos atentos  fatigados , busco mentira nas tuas células e respiração.
Encolho.
Busco abrigo no teu peito e choro, quieto.
(Você dorme.)

Sensível demais...
A ideia do suicídio conforta mais que teu colo 
nasce e morre em mim, leal, e não esbarra em você.

Cedo ao sono,
Sonho mal.
E quando acordo percebo que não era do descanso que precisava, mas de ter sido humilhado no sonho que você interrompe, de onde saio vingado e viril e te fodo bem forte, te chamo de puta suja
e gozo um gozo sublime.

Foda-se o poema.
Finalmente nos abraçamos e nos tornamos um só.


setembro, 2013

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