quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Diáfano ou Um poema sério

A racionalidade totalitarista —
Racista — faz do povo um pormenor do estado.
Então é mais fácil por menores no semáforo —
Diáfano — enquanto gênios diplomatas escrevem
aforismos e metáforas (suas canetas custam muitas vidas de semáforo)
com suas canetas e blocos imbatíveis.

Os blocos dos seres de ego pequeno e murcho —
Sem rejunte — não resistem à terceira tempestade.
E a cidade, infestada de antíteses, boceja.


                              Montes Claros/MG, 19 de janeiro de 2013

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