Nos bastidores da utopia
terça-feira, 22 de novembro de 2016
parede de vidro
parado pareço estranho
pintando poema em tela-caderno
no metrô meço meu passo
lento
lendo poesia
faço
respiro água
com gás
me banho na clareira
parede de vidro
parado no tempo
me torno estátua
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