do silêncio nasce a dúvida
diluída, mitridática
da folha arrancada o poema
manuscrito, apressado
em dúvida.
do fim de um ciclo, teu sorriso
teu rosto
teus cachos
teu pescoço
da longa espera nasce o sonho, tédio.
da longa espera uma esfera opaca
diluída,
murcha
mapas viários, continentes.
da próxima linha, a insatisfação com a poesia
que agora nasce:
fim.
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