quarta-feira, 18 de agosto de 2010

para a responsável pela paz que ando sentindo.

eu e você.

nos aquecemos nessa cama fria
embriagados de vinho e poesia
adiando o mundo lá fora

sorrio e, em ti, encontro a paz
sugiro uma fusão, pra não perder-te jamais
peço que não vá embora

nossos corpos agora dançam em perfeita harmonia
e a sinfonia é o som ofegante que sai de nós
eu digo o que não pensei que, tão cedo, diria
como é bom, meu amor, quando estamos assim, a sós

eu te amo.
agora.
eu
te amo,
minha menina.
tanto. tanto. tanto.
na ausência do raciocínio,
a presença do fascínio.
sob o seu domínio, não me espanto

quando percebo
que o sol já se pôs
e assim como ele
você tem de partir
estilhaçando nossos devaneios.

e o que me resta é essa realidade fria
minha cama, vazia, parece grande demais
para mim.
mas fica tranqüila e me ouve:

mesmo que eu tenha de largar tudo
como uma criança tola e rebelde,
sem hesitar,
eu vou até aí te ver
carregando comigo
sua roupa, esquecida
e esse poema em versos livres.

e vamos repetir a dose.
e as doses.
de vinho, amor e poesia

você é mesmo um achado.
quem diria...

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