Talvez o rostinho de formiga submissa
ou a apodítica ingenuidade.
Pernas fortes de subir ladeira,
o sotaquinho tão gracioso, ou esse próprio inho.
Existem também as desabrochadas —
tão minhas em minhas memórias.
Carregam essas no olhar algo inalcançável à mulher paulista.
Um tipo de riso sarcástico quase secreto por se saber acima.
Um desleixo espontâneo.
E então as jovens?
Exalam vida como orvalho!
É impossível caminhar por ruas mineiras e não amar.
Quase todas e cada uma delas.
Além disso, existe um certo traço grosseiro de inteiras palavras,
comum às mulheres de interior.
No entanto, têm classe.
Modigliani seria incapaz de pintar a mulher mineira.
(Eu garanto.)
Assim como creio ter sido incapaz de descrever o que essas amostras de Madalena
provocam em mim.
Montes Claros/MG, fevereiro de 2013
Ah... este eu vou enviar pras minhas amigas mineiras!
ResponderExcluirBeijos!
Lindo! e obrigada pela recomendação, amiga carioca querida!
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