minha cabeça exaurida
vagueia entre um
e outro poema.
no caminho tropeça em mais um
(esse)
essa minha cabeça fraca
tonta
seca
que sorri com escárnio de superioridade quieta
trabalha
sim.
hoje o corpo não trabalha
folga
a cabeça então
está livre
bem, talvez não livre
mas quase.
e esse quase só me basta porque é o máximo que podemos
conquistar
ante a liberdade
aliás, pouco me importa a liberdade.
liberdade é palavra.
minha cabeça que rosna
vagueia entre formigas e
mosquitos cômicos
tende a ser beat
e quando a propulsão a arremessa para o lado oposto
a mão bate teclas
não beats.
foi-se o tempo
foice o tempo.
tempo?
é palavra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário