farinha frita
com colher verde
dada
dadaísmo
dívida
ressaca
me perguntando o que
aconteceu
ontem
arroz
poemas
põe mas
espera em
casa
quieto
entre uma colherada e outra
outra
outra
outra
outra
essa.
uma flor que nasce do cimento
como esse poema,
que nasce da farinha frita
que
como de colher verde
dada
emprestada
esquecida
absurda como o céu
foda-se.
preciso ir pra rua
vou.
minha cabeça completa
de sangue pensa
versos pedantes
e diz
tchau.